O programa Ciência sem
Fronteiras vai selecionar, até o fim deste ano, 16.300 alunos que irão
aprimorar os estudos em universidades fora do país, anunciou esta semana a
presidenta Dilma Rousseff.
Segundo ela, o programa é um
dos programas mais importante do seu governo e a meta é levar 101 mil
estudantes para estudar no exterior até 2014.
“Esse é um dos programas mais
importante do meu governo. O Brasil, com o Ciência sem Fronteiras, vai levar os
melhores estudantes para estudar nas melhores universidades do mundo. Eles vão
ter contato com o que há de mais avançado em ciência e tecnologia. Quando esses
estudantes voltarem, eles vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e
vão ajudar a nossa indústria, o governo a fazer tecnologias novas e a provocar
processos de inovação dentro das empresas”, disse.
Como explicou a presidenta,
atualmente, há quase 3.700 estudantes estudando no exterior. No final de abril,
serão selecionados 10.300 bolsistas e em junho, mais 6 mil. As inscrições
para o programa vão até a próxima segunda-feira, dia 30 de abril. Neste edital,
os estudantes poderão se inscrever para cursos no Canadá, na Bélgica, na
Holanda, em Portugal, na Espanha e outros países.
A presidenta acrescentou que
o critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o mérito, o que gerará
oportunidade para todos, inclusive para os estudantes de baixa renda.
“É preciso muito estudo,
muita dedicação, tem que estudar todos os dias e tem que estudar muitas horas.
Primeiro, os estudantes passam pela seleção que fazemos aqui no Brasil. Para
isso é preciso ter feito mais de 600 pontos no Enem, a premiação em olimpíadas
do conhecimento também conta. Além disso, precisam ter notas muito boas para
serem aceitos nessas universidades, que fazem outro rigoroso processo de
seleção.”
Segundo a presidenta, as
empresas brasileiras também estão investindo no Ciência sem Fronteias.
“Os empresários estão
percebendo a importância do Ciência sem Fronteiras e se transformaram em
grandes parceiros do governo neste programa. Das 101 mil bolsas para os jovens
estudarem no exterior até 2014, 26 mil serão oferecidas pelas empresas
brasileiras. Isso porque elas sabem como uma experiência internacional como um
curso no exterior pode ser importante para os seus futuros profissionais e para
o futuro do Brasil. Essa parceria do governo com as empresas e as universidades
vai ajudar o país a dar um salto no rumo de maior produtividade, maior
modernização e, portanto, aplicando conhecimento à nossa atividade industrial,
à nossa prestação de serviço, à nossa agricultura”, destacou.
(Com informações do Blog do Planalto)
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