terça-feira, 27 de março de 2012

Programa de Entomologia Agrícola da UFRPE realiza curso da Escola de Altos Estudos

O Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola (PPGEA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) oferecerá o curso Insect Behavior: Theory and Practice, por meio da Escola de Altos Estudos (EAE) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O curso será realizado no período de 9 a 25 de abril, nas dependências do PPGEA, em Recife/PE, nos horários de 10 a 12 horas (teoria) e 14 a 17 horas (prática).

O curso será ministrado pelo professor Robert Matthews, autor do livro Insect Behavior, e coordenado pela pesquisadora Christian S.A. Silva Torres, bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da Capes do PPGEA.

Mais informações sobre o instrutor, atualmente professor Eméritus na University of Georgia, com publicações na mais conceituadas revistas científicas como a Science (2), Science Scope (1), Annual Review of Entomology (2), além de ministrar periodicamente cursos na Austrália, e outras instituições, podem ser obtidas aqui em e sobre o programa do curso aqui.

Mais informações com o professor Jorge Torres pelo telefone (81) 3320-6218.

EAE

A Escola de Altos Estudos (EAE) consiste em atividade de cooperação acadêmico-internacional na forma de cursos de curta duração. Parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a EAE se desenvolve com recursos da Capes, que destina até R$ 150 mil para cada curso. O montante é empregado em passagens aéreas, hospedagem e apoio operacional. Todos os cursos são documentados e passam a integrar o acervo da agência.

Os cursos ministrados pelos especialistas estrangeiros têm curta duração e somam créditos para o programa de pós-graduação dos participantes. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) incentiva a formação de consórcios entre universidades para ampliar o acesso aos eventos. Quando possível participar via internet ou teleconferência, o curso também deve contabilizar créditos.

Com informações da Capes

Saiba mais sobre a EAE.

terça-feira, 20 de março de 2012

Mercadante diz que País precisa de docentes em áreas estratégicas

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse no último dia 14 (quarta-feira), durante a reunião conjunta da Comissão de Educação e Cultura com a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE), que o País necessita “de políticas para incentivar a formação de professores e profissionais de engenharias e ciências básicas, que ele considera áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional”.

A reunião ocorreu na Câmara dos Deputados.

Ainda em relação aos docentes das redes públicas, o ministro reconheceu que municípios e Estados terão de reestruturar as respectivas carreiras de magistério para atrair os melhores profissionais, porém observou que o piso atual, pouco mais de dois salários mínimos (R$ 1.451), não é atrativo para que os jovens tenham interesse pela docência. “Podemos pensar novos mecanismos de reajuste, mas é necessário assegurar um crescimento real do piso”, ressaltou.

Ele também fez um apelo para que o Congresso vote o mais rápido possível os projetos de lei que aumentam o número de cargos nas redes públicas de ensino superior. “Precisamos de professores para expandir a rede pública, e este precisa ser um esforço suprapartidário”, afirmou. Mercadante lembrou ainda que essa demanda é necessária para a continuidade da expansão das instituições federais de ensino superior com qualidade.

“Precisamos ter foco nas engenharias e nas ciências básicas, além de atenção com a quantidade de médicos”, disse, a respeito da necessidade de formar profissionais em setores estratégicos. O Brasil possui atualmente uma proporção de 1,8 médicos para cada mil habitantes, enquanto países como Alemanha e Espanha têm 3,6 e 4 profissionais para cada mil habitantes, respectivamente. Quanto aos engenheiros, essa relação é de seis para cada mil no Brasil. Na Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão essa relação é na casa das dezenas com 80, 40 e 26, respectivamente.

PNE

Para Mercadante, é preciso acelerar o debate e votação do novo Plano Nacional de Educação no Congresso Nacional, devido ao período eleitoral deste ano. “É absolutamente estratégico que a Câmara vote o novo plano o mais rápido possível. É difícil no segundo semestre votar matérias estruturantes e complexas”, afirmou.

Metas

A exposição contou também com a apresentação das políticas atuais e metas do ministério para os próximos anos. Mercadante destacou ações desenvolvidas para melhorar a qualidade do ensino público nacional em todos os níveis. Dentre elas, para o ensino infantil está a entrega de 1.500 creches até o final deste ano e o desenvolvimento, em conjunto com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), de “novos métodos construtivos” para acelerar o processo de construção das creches, que atualmente dura em torno de dois anos e meio.

Com o programa Escolas sem Fronteiras, professores das redes públicas poderão conhecer as melhores escolas do país e modelos internacionais. Em grande parte da reunião foi destacada a valorização e qualificação dos docentes e integração cada vez maior da tecnologia nas salas de aula. “Trazer o melhor da tecnologia para a escola é ter um ensino mais interativo. Somos o terceiro país onde mais se vende computadores no mundo. A escola tem que preparar o estudante para este processo”, declarou. Tablets, a um custo unitário de R$ 278, serão distribuídos a cerca de 600 mil professores da rede pública.

O ministro ainda destacou as políticas para tornar o ensino e a qualificação profissional mais acessíveis aos portadores de deficiência. Por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, por exemplo, serão concedidas até 150 mil bolsas em cursos de formação inicial e continuada a brasileiros portadores de deficiência.

Ouça a íntegra do discurso do ministro Aloizio Mercadante na Câmara dos Deputados

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

segunda-feira, 19 de março de 2012

Debate Finep discute desafios do fomento à inovação

A terceira edição de 2012 da série Debate Finep acontece nesta terça-feira (20 de março), às 10 horas, no Espaço Cultural Finep, no Rio, com o tema "Desafios da Fonep e o fomento à inovação".

O palestrante será o economista André Amaral, atual assessor da presidência da Financiadora.

Na palestra, André Amaral apresentará as principais ideias de seu artigo sobre a necessidade de adequação do modelo jurídico-institucional da Finep à dinâmica do fomento à inovação no país. Pós-graduado em Economia da Tecnologia e em Administração pela Coppead, André já foi diretor do Departamento de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, assessor especial do Ministro da Ciência e Tecnologia e coordenador geral de Planos e Programas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

O objetivo da série Debate Finep é criar um espaço aberto e permanente de debate entre a Financiadora de Estudos e Projetos e a sociedade, para subsidiar a construção de ações de apoio à inovação de forma democrática, transparente e eficiente. Participam dos debates interlocutores internos e externos à Finep, que contribuam para o acúmulo de conhecimento sobre políticas de fomento a CTI - Ciência, Tecnologia e Inovação.

Serviço
Debate Finep - "Desafios da Finep e o fomento à inovação"
Data: 20 de março de 2012
Horário: 10 horas
Local: Espaço Cultural Finep - Praia do Flamengo, 200, pilotis, Rio de Janeiro.
Entrada franca. Não é necessário realizar inscrição prévia.
Informações: debate@Finep.gov.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

Portal SciELO Livros será lançado em 30 de março

Portal visa à publicação online de coleções de livros de caráter científico, editados, prioritariamente, por instituições acadêmicas.

O objetivo é maximizar a visibilidade, acessibilidade, uso e impacto das pesquisas, ensaios e estudos que publicam.

Parte integral do Programa SciELO da Fapesp, o SciELO Livros tem seu desenvolvimento liderado e financiado por um consórcio formado pelas editoras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os livros publicados pelo SciELO são selecionados segundo controles de qualidade aplicados por um comitê científico. Os textos digitais são formatados de acordo com padrões internacionais que permitem o controle de acesso e de citações. Além disso, são legíveis em telas de computador e também nos leitores de ebooks, tablets e smartphones. Além do Portal SciELO Livros, as obras serão acessíveis por meio dos buscadores da web e serão publicadas por portais e serviços de referência internacional.

A plataforma metodológica e tecnológica do Projeto SciELO Livros foi desenvolvida com a cooperação técnica da Bireme/Opas/OMS e sua execução é apoiada pela Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (FapUnifesp).

O lançamento do portal do Projeto SciELO Livros será no próximo dia 30 de março, das 9  às 13h30, no auditório do Instituto de Artes da Unesp.

A participação é gratuita, porém as vagas são limitadas.

O público-alvo do evento inclui autores, pesquisadores, editores e gestores de editoras universitárias, profissionais do mercado livreiro, estudantes, bibliotecários, profissionais de informação e interessados em livros eletrônicos.

As inscrições podem ser feitas no endereço http://eventos.scielo.org/scielolivros.

Bolsas de mestrado na França

Divulgação / Agência Fapesp
O governo da França abriu inscrições, até o dia 6 de abril, para o Programa Bourse Master Île de France, que concederá 81 bolsas de mestrado em instituições da região Île-de-France.

As bolsas dirigem-se a estudantes estrangeiros iniciando mestrado em um estabelecimento de ensino superior na região Île-de-France, em qualquer área de estudos. A bolsa, no entanto, não abrange os cursos que conduzem a diplomas de MBA.

Estudantes de todas as nacionalidades podem postular a bolsa, mas será dada prioridade àqueles das zonas prioritárias de cooperação da região – como é o caso da cidade e do Estado de São Paulo — ou de países emergentes. Não podem concorrer candidatos com dupla nacionalidade, sendo uma delas a francesa, ou já beneficiários de algum auxílio do governo francês.

O programa busca apoiar estudantes de até 30 anos que não estejam realizando estudos na França no momento da atribuição da bolsa. Compreende um montante anual de 10.500 euros, além de reserva e pagamento de um alojamento individual. O período letivo na França não pode ser inferior a 10 meses.

O estudante deve comunicar seu interesse pela bolsa Master Île-de-France ao estabelecimento de ensino superior que deseja integrar em 2012-2013. Candidaturas enviadas diretamente ao Conselho Regional de Île-de-France não serão examinadas. Os estabelecimentos encarregam-se da pré-seleção e devem encaminhar as candidaturas ao Conselho dentro do prazo de inscrições.

Mais informações: www.iledefrance.fr/appels-a-projets/recherche-enseignement-sup/bourse-master

Com informações da Agência Fapesp: http://agencia.fapesp.br/15312#.T2H8mVJbVjM.email

terça-feira, 13 de março de 2012

Movimento Nossa Brasília será lançado no dia 15 de março, mobilizando a população por um DF justo e sustentável

A iniciativa, idealizada por cidadãos e cidadãs que vivem em Brasília, com apoio de diversas instituições da sociedade civil, tem o objetivo de promover o protagonismo dos moradores da cidade na transformação do DF em um território sustentável, justo e com qualidade de vida. Depois de quase um ano de mobilização e organização, o movimento "Nossa Brasília" será lançado no dia 15 de março na Capital Federal.

O movimento faz parte da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, que é composta por mais de 40 cidades no Brasil e na América Latina. O "Nossa Brasília" também tem como característica ser uma articulação em prol do fortalecimento da democracia participativa e, por isso, estimula um diálogo permanente e ampliado com pessoas ligadas a organizações da sociedade civil, universidades e empresas de distintas localidades do Distrito Federal.

Algumas das metas do movimento são a busca por: convivência equilibrada com o meio ambiente, acesso à água limpa e abundante, mobilidade não poluente e fluida, comunicação democrática, liberdade cultural e planejamento urbano sustentável.

O lançamento contará com a presença de aproximadamente 200 pessoas.

A arquiteta e Pró-reitora de Natureza e Meio ambiente da Unipaz, Regina Fittipaldi, estará presente e iniciará a solenidade, trazendo uma fala integradora entre as pessoas e a cidade. O secretário executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, e Elvis Bonassa, do Instituto Kairós,  também participarão do evento. Maurício Broinizi falará sobre a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e a importância da formação de movimentos que reinventem as relações com as cidades e ressignifiquem e estimulem a cidadania participativa. Elvis Bonassa abordará a importância que a construção de indicadores tem para o efetivo controle social sobre as políticas públicas.

Fará ainda um depoimento uma das fundadoras e atual presidente da Cooperativa de Coleta Seletiva e Reciclagem 100 Dimensão, Sônia Maria da Silva.

O evento é aberto à população e não é necessário confirmar presença.

Dentre as principais instituições da sociedade civil que participam e apoiam o Movimento, estão: Inesc, Instituto Vitae Civilis, Instituto SocioAmbiental, Instituto Sabin, Instituto Israel Pinheiro, Fundação Avina, Sustentável na Prática, CDS/UnB (Centro de Desenvolvimento Sustentável), IPoema, entre outros.

Serviço

Lançamento do Movimento Nossa Brasília
Data: 15/03/2012
Local: Auditório do Centro de Excelência em Turismo (CET) da Universidade de Brasília – Campus Darcy Ribeiro – Asa Norte – Brasília
Horário: A partir das 18h30

Mais informações

Adriana Ramos – adriana@socioambiental.org – 9986-2507
Andrea Zimmermann  - az_mensagem@yahoo.com.br – 9971-9596
Carol Ramalhete – carolinaramalhete@gmail.com – 8185-0507
Cleo Manhas – cleomar@inesc.org.br – 8116-1871
Eduardo Rombauer – eduardo@vitaecivilis.org.br  - 8205-9000
Gui Soares - wgui.soares@gmail.com – 9337-8164
Larissa Barros – Larissaocbarros@gmail.com – 9982-5309
Raissa Rossiter –  raissa.rossiter@hotmail.com – 9269-9678

segunda-feira, 12 de março de 2012

UEPB recebe propostas de trabalhos para 2º Encontro de Iniciação à Docência

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está recebendo propostas de trabalhos para o 2º Encontro de Iniciação à Docência (ENID) da instituição.

Propostas para minicursos e oficinas podem ser enviadas até o dia 31 de março.
Projetos de comunicação oral, relatos de experiência e pôsteres deverão ser submetidos a partir do dia 8 de abril.

O 2º ENID será realizado nos dias 27 e 31 de agosto, em Campina Grande (PB), e tem como público alvo todos os que estejam envolvidos com a educação básica, professores ou alunos, que desenvolvam trabalhos diferenciados, em qualquer área de licenciatura. O evento faz parte das iniciativas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) na Universidade.

De acordo com a 1ª circular do encontro, o objetivo do evento é divulgar práticas inovadoras realizadas na escola de educação básica para incentivar a profissão docente e mostrar aos futuros professores novas formas de atuação em sala de aula. A ideia é que as experiências e relatos apresentados no encontro tragam uma nova perspectiva para licenciaturas e escolas, promovendo melhorias nos dois segmentos.

Mais informações pelo e-mail eniduepb@gmail.com

CNI leva gerente de Inovação da Embraer para a capital alagoana

Com uma palestra do gerente de Inovação e Gestão do Conhecimento da Embraer, Sandro Valeri, sobre o tema “Gerindo a inovação”, serão iniciadas as atividades de sensibilização do empresariado alagoano para a necessidade de inovar.

O evento é promovido pelo Núcleo alagoano da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) – numa iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).


Em 2011, a Embraer foi contemplada com o Prêmio Finep de Inovação na categoria Grande Empresa. Ela foi reconhecida por inovar em diversas frentes de seus processos de gestão e desenvolvimento tecnológico, destacando-se o Planejamento Estratégico, o Programa de Desenvolvimento Tecnológico, o Desenvolvimento Integrado de Produtos, o Programa de Excelência Empresarial Embraer (P3E), a Gestão do Conhecimento e o Programa de Inovação Gerenciada.


A palestra acontecerá no próximo dia 13 de março, às 14h30, no auditório do 4º andar da Casa da Indústria Napoleão Barbosa (Farol) e contará, ainda, com a apresentação do caso “Saúde que vem da terra”, pela professora Edinalva Pinheiro, da Escola de Ensino Fundamental Benjamin Felisberto (Arapiraca) finalista do Prêmio Finep de Inovação 2010. O case relata a iniciativa da escola em transformar conhecimentos sobre ervas medicinais em produtos que tratassem alunos com cólicas, diarreias, dores de cabeça e até piolhos, melhorando as condições de vida da população local. Estão previstos debates.


“O nosso principal objetivo é contribuir para a construção da cultura da inovação em nosso Estado”, afirmou a coordenadora de Desenvolvimento Empresarial da Fiea, Eliana Sá, também responsável pela coordenação da MEI em nosso Estado. Os empresários interessados em participar podem ligar para 2121-3077 e 2121-3017.


A Mobilização Empresarial pela Inovação é um movimento que visa a inserir a temática da inovação na agenda dos empresários. O Núcleo da MEI em Alagoas foi inaugurado em junho de 2011, e tem em seu plano de ação as atividades do convênio CNI-Sebrae, que serão desenvolvidas em cinco eixos: sensibilização, capacitação, plano de inovação, implantação do plano e captação de recursos.


Currículo

O gerente corporativo de Inovação e Gestão da Embraer, Sandro Valeri, é doutor em Engenharia Mecânica-Aeronáutica pelo ITA, mestre e engenheiro de produção pela USP. Atuou no Programa de Excelência Embraer (P3E), além da gestão de projetos e na elaboração de roadmap de desenvolvimento tecnológico.

Na Robert Bosch, foi chefe de engenharia de injeção eletrônica, lançando mais de 80 produtos.

(Com informações do sítio AquiAcontece)

Rondônia prorroga inscrições para agentes de inovação

O Sebrae em Rondônia prorrogou desta segunda-feira (12) para a próxima quinta (15) as inscrições para a seleção de Agentes Locais de Inovação (ALI). 

Os selecionados vão trabalhar diretamente com as micro e pequenas empresas de Porto Velho, Ji-Paraná e Ariquemes.


Os interessados podem se inscrever pela Internet (www.multiplik-ro.com.br), onde também estão disponíveis as informações sobre o concurso e a íntegra do edital.

Os selecionados vão receber bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico bolsistas (CNPq).

De acordo com o responsável pelo programa ALI em Rondônia, Carlos Alberto Machado de França, “os agentes selecionados receberão bolsa no valor de R$ 2,4 mil para o trabalho de campo no período de 24 meses”.

Podem concorrer pessoas com formação em administração, economia, contabilidade e gestão em recursos humanos, negócios, comercial e da micro e pequena empresa.


São 36 vagas a serem preenchidas para o período de capacitação, que selecionará 20 para o trabalho de campo.

Podem participar interessados de Porto Velho, Ji-Paraná e Ariquemes.

O programa tem o objetivo de implantar a cultura de inovação nas micro e pequenas empresas de comércio varejista e serviços.


Além de Agentes Locais de Inovação, o processo seletivo irá recrutar um orientador residente em Porto Velho e com atuação na orientação de elaboração de artigos, além de outros trabalhos científicos. Nesse caso, o candidato ao cargo deve ter mestrado ou doutorado e, se selecionado, receberá bolsa de R$ 4 mil durante dois anos.

Serviço

Sebrae em Rondônia (69) 3217.3829

www.ro.agenciasebrae.com.br

Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/3243-7851/ 9977-9529

Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

www.agenciasebrae.com.br

www.twitter.com/sebrae

www.facebook.com/sebrae

http://www.sebrae.com.br/uf/rondonia

sexta-feira, 9 de março de 2012

12ª Conferência Anpei aberta para submissão de cases

Empresas interessadas em apresentar suas práticas em inovação já podem submeter seus cases para o comitê técnico da 12ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica.

A conferência será realizada de 11 a 13 de junho, em Joinville (SC), com o tema “Inovar Agora: Competição Global e Sobrevivência Local”.

Para participar, as empresas devem preencher o formulário disponível na página oficial da Conferência e anexar a ele um resumo do case que pretende demonstrar no evento.

O prazo é até 20 de março.

As informações serão mantidas em sigilo.

Segundo a Anpei, o objetivo da apresentação de cases é possibilitar o compartilhamento de práticas e a difusão da cultura de inovação.

Na 11ª Conferência, realizada em 2011 em Fortaleza (CE), foram selecionados 41 cases, entre 72 submetidos.

Todos os resumos enviados passarão pela avaliação do comitê técnico da Conferência.

Os três cases mais expressivos serão mostrados em sessões plenárias e os demais, em sessões paralelas, organizadas por temas.

Todos os cases aprovados constarão dos anais da 12ª Conferência Anpei.

Mais informações:

Sítio  www.anpei.org.br/xiiconferencia.

Tel. (11) 3842-3533.

Email apandriello@anpei.org.br

Com informações da Agência Fapesp

O CNE e o pesadelo do ensino médio

Leia o artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo e assinado pelo Acadêmico Simon Schwartzman, pelo presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB) João Batista Araujo e Oliveira e pelo assessor especial da presidência do Grupo Positivo, Cláudio de Moura Castro:

"Há um abismo separando o ensino médio no Brasil do que se faz no resto do mundo. Exemplo dessa distância é a Resolução 2, de 30 de janeiro de 2012, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Ali se alarga o fosso que existe entre as elites brasileiras e o mundo das pessoas que dependem de suas decisões.

Comecemos com a realidade: muitos dos alunos que vêm da escola pública e entram no ensino médio não conseguem ler e escrever com um mínimo de competência. De fato, 85% chegam com um nível de conhecimentos equivalente ao que seria de se esperar para o 5º ano. Desse total, 40% se evadem nos dois primeiros anos e menos de 50% concluem os cursos, com média inferior a 4 na prova objetiva do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e acumulando nas costas uma média de um ano e meio de repetência.

Além dos suspeitos usuais (por exemplo, mau preparo dos professores), várias pesquisas confirmam o que todos sabíamos: o ensino médio é chato! Os temas estão muito longe do mundo dos alunos, não permitindo que vislumbrem um bom uso para tais conhecimentos, e é descomunal a quantidade de assuntos tratados, não deixando entender nada em profundidade e obrigando os alunos a memorizar fórmulas, listas, datas e princípios científicos. O prazer do estudo é a sensação de entender, de decifrar os mistérios do conhecimento. Se as matérias fluem freneticamente, não há como dominar o que quer que seja. Convidamos o leitor a folhear um livro de biologia do ensino médio e contar os milhares de bichinhos e plantinhas citados.

Uma fração ínfima dos egressos de escola pública prossegue para o ensino superior. Para os demais é ensino técnico ou nada. Mas os que querem fazer ensino profissional precisam concluir primeiro a barreira do ensino médio. Ou, então, têm de estudar em outro turno, para aprenderem uma profissão. Isso contrasta com o que fazem muitos países, onde as disciplinas de cunho mais prático ou profissionalizante substituem as disciplinas acadêmicas - mantendo a carga horária.

Dos que vão para a escola técnica, dois terços estudam em instituições particulares pagas e sem subsídios públicos. São os cursos voltados para alunos mais modestos. Por que as bolsas e os créditos educativos não vão para os cursos que matriculam os menos prósperos?

Nos países desenvolvidos, o ensino médio tem três características. Em primeiro lugar, é diversificado, não existindo um currículo mínimo único ou obrigatório para todos. O grau de diversificação varia entre países, podendo ser diferente entre tipos de ensino médio e escolas. Muitas das alternativas oferecidas preparam para o trabalho. De fato, entre 30% e 70% dos alunos cursam uma vertente profissionalizante. A segunda característica é o ganho de eficiência. Com a existência de múltiplos percursos, os alunos podem escolher os mais apropriados para seu perfil e suas preferências. Assim, o índice de perdas é mínimo. Em contraste, a deserção ocorre com maior intensidade nos países onde há menor diversificação. A terceira característica é que, consistente com a diversificação, muitos países não utilizam um mesmo exame de fim de ensino médio, padronizado para todos. Os alunos tampouco precisam fazer provas em mais de quatro ou cinco disciplinas para obter um certificado de algum tipo de ensino médio.

O estilo gongórico da resolução do CNE dificulta sua compreensão. Por exemplo: 'O projeto político-pedagógico na sua concepção e implementação deve considerar os estudantes e professores como sujeitos históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e singularidade'. Já que alguma força profunda empurra para esse linguajar, por que não publicar, simultaneamente, uma versão inteligível para o comum dos mortais?

E tome legislação: são quatro áreas de conhecimento e nove matérias obrigatórias - apelidadas de 'componentes curriculares com especificidades e saberes próprios construídos e sistematizados' -, que são subdivididas, sempre na forma da lei, em 12 disciplinas. Não admira que os alunos abandonem os cursos. Como dizia Anísio Teixeira na década de 50, tudo legal, e tudo muito ruim!

Mas o pior está por vir. A resolução não define o que seja 'educação geral', mas no inciso V do artigo 14 afirma que 'atendida a formação geral, incluindo a preparação básica para o trabalho, o Ensino Médio pode preparar para o exercício de profissões técnicas'. Instrutivo notar que a profissionalização é vista como um 'pode', e não como um caminho natural que alhures é seguido pela maioria.

Essa profissionalização se obtém adicionando 800 horas ao curso (o equivalente a um ano letivo). Ou seja, em primeiro lugar, é preciso sofrer as 2.400 horas da tal 'educação geral'. Depois, para a profissionalização, são mais 800 horas de estudo. Na prática, os alunos dos cursos técnicos têm uma carga de estudos mais pesada do que os que fazem o acadêmico puro. Difícil imaginar maior desincentivo para a formação profissional. Nos países mais bem-sucedidos em educação, os cursos técnicos têm carga horária igual ou menor que o acadêmico. Para valorizar o lado profissionalizante, o texto diz que o 'trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e como mediação do processo de produção da sua existência'. Deu para entender? Traduzindo do javanês, é preciso aumentar a 'educação geral'.

O novo ministro da Educação encontra-se diante de uma oportunidade ímpar. Ou seja, alinhar o ensino médio à realidade de seus alunos, de sua economia e à luz da experiência de quem fez melhor do que nós. Ou, então, perpetuar o genocídio pessoal e intelectual que caracteriza um ensino médio unificado e, por consequência, excludente."

Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, 08/02/2012, e republicado no sítio da ABC: http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1839#.TzpXf86uvRI.email

segunda-feira, 5 de março de 2012

Fórum Nacional Consecti e Confap será realizado em março

Nos dias 8 e 9 de março, os representantes dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CTI (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) se reunirão, em Curitiba (PR), para a realização do fórum nacional das entidades.

No evento, estão previstas discussões sobre as ações do setor nos sistemas estaduais de saúde e o Programa Nacional de Banda Larga.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, participará do evento apresentando a Estratégia Nacional de CTI. O papel do setor empresarial e da academia será abordado pelo diretor da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, e por um representante da Confederação Nacional da Indústria.

Para acessar a programação do evento: http://www.consecti.org.br/wp-content/uploads/2012/02/Programa-F%C3%B3rum-Nacional-Consecti-Confap-Curitiba-V6.pdf

Com informações do Gestão CT e Portal Inovação.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Observatório Celso Furtado para o Desenvolvimento Regional

Em dezembro de 2011 o Centro Celso Furtado criou o Observatório Celso Furtado para o Desenvolvimento Regional, sob a direção do professor Carlos Antônio Brandão.

O Observatório pretende congregar e articular os pesquisadores e gestores públicos críticos da área de interesse dos estudos da dimensão regional do processo de desenvolvimento / subdesenvolvimento no Brasil e na América Latina, promovendo atividades que mobilizem o rico acervo de conhecimento, por vezes disperso em instituições e pessoas que realizam pesquisas regionais em todo o Brasil e América Latina.

Será um espaço de diálogo que procurará reunir e desenvolver competências, organizando o conhecimento acumulado, criando sinergias entre pesquisadores e grupos de pesquisa e promovendo a interlocução com o Estado e a Sociedade, no debate de ideias em torno do diagnóstico e das propostas de ação pública voltadas à redução das desigualdades sociais e regionais.

Um primeiro evento organizado pelo Observatório reuniu dia 1 de dezembro de 2011 no BNDES alguns dos mais eminentes especialistas sobre a questão regional para debater “As problemáticas regionais/territoriais nas estruturas do Estado Brasileiro”.

O próximo seminário, sob o tema “Royalties do Petróleo: o que pode mudar com o novo marco regulatório?”, se realizará no BNDES, dia 20 de março de 2012 das 10 às 18 horas.

Para mais informações acesse  http://www.centrocelsofurtado.org.br.

Boletim InTC / Fevereiro de 2012

Revista científica publica artigo sobre pesquisa realizada na Amazônia

Para compreender os processos biogeoquímicos da floresta amazônica e aumentar o conhecimento sobre as relações entre o uso da terra e o clima da região, deu-se início, há 20 anos, ao Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O LBA, sob a coordenação cientifica do Inpa ,é uma das maiores experiências científicas do mundo na área ambiental: soma 156 projetos de pesquisa (100 deles já finalizados), desenvolvidos por 281 instituições nacionais e estrangeiras.

A publicação dos resultados de pesquisa faz parte da história de sucesso do LBA.

O programa teve importante papel na formação de recursos humanos formando mais de 500 mestres e doutores brasileiros. Mais de 150 pesquisas da chamada "ciência de ponta", em parcerias com cerca de 280 instituições nacionais e estrangeiras, realizadas por 1.400 cientistas brasileiros e outros 900 pesquisadores de países amazônicos, de 8 nações européias e de instituições americanas, visaram estudar e entender as mudanças climáticas e ambientais em curso, para favorecer um processo de desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Como resultado, foram escritos mais de 1.000 artigos em periódicos especializados, além de um grande número de livros e capítulos de livros e de mais de 200 artigos em edições especiais dedicadas ao LBA. Diversos vídeos educativos, cartilhas e outros materiais de divulgação também foram produzidos.

Nature

A revista científica Nature publicou, no final do mês passado, um artigo de revisão que sintetiza os resultados da pesquisa. Segundo a publicação, o LBA concluiu que a floresta amazônica tem uma alta capacidade de resiliência (superar uma situação crítica e retornar ao seu estado natural de excelência), mas há limites para isso.

“Os estudos do LBA mostraram essa capacidade em relação às secas anuais moderadas. Mas também apresentam que as interações entre o desmatamento, as queimadas e as secas podem levar a perdas de estoques de carbono e a mudanças nos padrões regionais de precipitação e de vazão dos rios”, explica Paulo Artaxo, do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), um dos coordenadores do experimento e coautor do artigo. A publicação também destaca que a expansão agrícola e a variabilidade climática se tornaram importantes agentes de perturbação na bacia amazônica.

O artigo da Nature pode ser acessado neste endereço: http://www.nature.com/nature/journal/v481/n7381/full/nature10717.html

(Com informações da Agência Fapesp e do Gestão C&T)

Boletim InTC / Fevereiro de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

A (injustificável) destruição do Cerrado

José Eustáquio Diniz Alves é colunista do Portal EcoDebate e doutor em demografia e professor titular do mestrado em ENCE/IBGE (e-mail: jed_alves@yahoo.com.br).

Quando Juscelino Kubitschek decidiu construir Brasília não pensou apenas em fazer uma capital que pudesse integrar as diversas regiões do País, mas abrir novas oportunidades para a exploração do Cerrado, fechado à exploração humana. Juscelino desejava uma grande expansão da agricultura e da pecuária numa região inexplorada.

JK foi um expoente da visão desenvolvimentista que visava transformar o Brasil instalando indústrias, construindo cidades modernas, implantando uma arquitetura de cimento e aço, construindo hidrelétricas, explorando petróleo e modernizando o campo. Além da presença no governo JK, a ideologia desenvolvimentista esteve presente nos governos militares e nas “gestões populares” que contabilizam a bem-vinda redução dos índices de pobreza no País.

Para o desenvolvimentismo, o poderio de um país se dá pelo crescimento populacional e econômico e avanço do mercado interno. Quanto maior é o mercado interno, mais auto-suficiente, influente e forte é considerada uma nação. Quanto maiores forem as exportações, maiores serão as reservas cambiais, a força da moeda e o poder de compra. No Brasil, os dirigentes buscam colocar em funcionamento os fatores de produção: capital, terra/água e trabalho.

Nesta lógica, o Cerrado é uma fonte muito rica em oportunidades econômicas. O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2 e cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônia, Paraná e São Francisco).

O processo de mecanização transformou o Cerrado em grande impulsionador do agronegócio brasileiro, ajudado pela topografia plana e o baixo preço das terras.

A monocultura de soja, milho, cana-de-açúcar, sorgo e frutas tem promovido uma grande devastação da vegetação natural, ajudada pelas plantações de eucalipto para produção de carvão e celulose. Também a pecuária contribui para o desmatamento, por meio da plantação de gramíneas exóticas nos pastos e a depleção das fontes de água.

Na expansão do agronegócio, o que mais se expande é a generalização de imensos campos de monoculturas irrigadas no sistema de pivô central, que provocam um sobre-uso das águas do Planalto Central e esvaziam as nascentes e os aquíferos. Isto provoca um quadro de aniquilação da biodiversidade. Atualmente restam apenas 20% da cobertura da vegetação original do Cerrado e inúmeras espécies já foram extintas.

Populações nativas ou indígenas foram expulsas e perderam suas fontes de subsistência. Muitas terras estão deixando de ser produtivas por conta da erosão e das imensas crateras (voçorocas) que se espalham pela região.

O jornal inglês The Guardian publicou um slide-áudio onde mostra que o Cerrado está sendo destruído a um ritmo incrível, para dar lugar às monoculturas vegetais e ao gado, com efeitos devastadores sobre o presente e o futuro da região.

Mas a reação da sociedade brasileira tem sido mínima, pois é com o dinheiro das exportações dos novos produtos do Cerrado que o Brasil consegue obter parte do superávit comercial, criando reservas internacionais, que permitem aos ricos e à classe média viajarem para o exterior.

A destruição do Cerrado está sendo feita sem nenhuma justificativa mais “nobre”, mas simplesmente para manter um modelo consumista voltado para atender a demanda egoísta de algumas parcelas privilegiadas da população.

(O texto foi originalmente publica no EcoDebate, 03/02/2012: http://www.ecodebate.com.br/2012/02/03/a-injustificavel-destruicao-do-cerrado-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/)
Boletim ViaInTC / Fevereiro de 2012

Governo do Pará busca apoio do BNDES para investir em Ciência e Tecnologia

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará (Secti) irá encaminhar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) projetos de financiamento para impulsionar as pesquisas no Estado.

No final do janeiro, gestores da pasta se reuniram com representantes do BNDES para discutir o possível empréstimo.

O BNDES tem um fundo específico para apoiar as propostas voltadas ao uso sustentável da floresta.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará, Alex Fiúza, o Fundo da Amazônia possui pontos comuns com o Plano Diretor de CTI do Estado.

Entre as iniciativas potencialmente financiáveis, estão: a implementação de editais de apoio à pesquisa; a implantação, estruturação e certificação de laboratórios; apoio a pesquisas voltadas à promoção da sustentabilidade no setor madeireiro e o fortalecimento de cadeias produtivas de produtos não-madeireiros.

Durante o encontro, a coordenadora do Fundo Amazônia do BNDES, Cláudia Soares Costa, falou sobre os requisitos exigidos para os pedidos de colaboração financeira e a metodologia do envio de projetos de interesse comum entre o banco de fomento e o Estado.

Fundo da Amazônia

Criado em 2008, o Fundo da Amazônia é responsável pela captação de recursos, da contratação e do monitoramento dos projetos e ações apoiados.

A finalidade do Fundo da Amazônia é captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia.

Para saber mais sobre a Secti acesse o site www.secti.pa.gov.br.

(Com informação do Gestão C&T)

Boletim ViaInTC / Fevereiro de 2012