quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Produção industrial cresce no Nordeste em agosto

Brasília, 7 de Outubro de 2008

produção industrial em agosto de 2008 cresceu em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em oito das 14 áreas investigadas (treze Estados e a região Nordeste) foi registrado crescimento acima da média nacional (2%), onde destacaram-se, em termos de ritmo de expansão, Pará (10,3%), Espírito Santo (7,1%), Bahia (7%) e Goiás (6,7%), beneficiadas pelo desempenho positivo das indústrias extrativas, celulose e papel e produtos químicos. Na comparação com julho de 2008, houve expansão em oito locais pesquisados. Os destaques foram Pernambuco (5,3%), Bahia (4,4%), e Ceará (2,4%). A região Nordeste, alvo da pesquisa, ficou com 3,1%. O aumento da atividade industrial no período foi registrado também no Pará (1,6%), Espírito Santo (1,4%), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (ambos com 0,7%). O indicador acumulado de janeiro até agosto mostrou expansão em todas as regiões, com oito crescendo acima da média nacional (6%), das quais três registraram taxas de dois dígitos: Espírito Santo (14,6%), Goiás (12%) e Paraná (10,4%). O crescimento em São Paulo (8,8%) também ficou acima da média nacional. Nesses locais, o dinamismo foi influenciado pela ampliação da fabricação de bens de consumo duráveis e de bens de capital; à recuperação do setor agrícola; ao desempenho positivo das commodities exportadoras; além do vigor observado no mercado doméstico.Pará – o Estado do Pará foi o líder em crescimento industrial em agosto, na comparação com igual período do mês anterior. A expansão foi de 10,3% e no acumulado do ano ficou em 7,0%. Nos últimos doze meses, o Pará avançou 5,3%. Na comparação com agosto de 2007 (10,3%), quatro dos seis segmentos apontaram taxas positivas, com destaque para a indústria extrativa (12,9%) e metalurgia básica (15,8%), onde sobressaíram os itens minérios de ferro e minérios de manganês em bruto; e óxido de alumínio e ferro-gusa, respectivamente. Em sentido contrário, o maior impacto negativo veio de madeira (-25,1%), pressionada pela menor produção de madeira compensada e serrada. O crescimento de 7,0% no acumulado no ano foi sustentado pela expansão observada em cinco ramos. Os principais impactos positivos vieram da indústria extrativa (9,8%) e, em menor medida, da metalurgia básica (6,4%). Por outro lado, madeira (-18,9%), com a sexta queda consecutiva nessa comparação, exerceu a única pressão negativa.Nordeste - A indústria do Nordeste, em agosto, cresceu 3,1% frente a julho. Na comparação com igual mês do ano anterior, houve aumento de 1,4% e no indicador acumulado no ano, 3,6%. Na comparação entre os meses de agosto de 2008 e de 2007, o resultado de 1,4% foi decorrente, sobretudo, dos aumentos observados em sete dos onze segmentos pesquisados, com os principais impactos positivos vindo de celulose e papel (40,5%), indústria extrativa (6,1%), produtos químicos (1,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,7%).

(Informativo Em Questão - editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da RepúblicaNº 710)

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